Interesses particulares à parte, limitados a seu objeto imediato, não há, assim, nenhum motivo para que se alimente, entre o patriotismo e a hospitalidade humana, outra qualquer afeição, nem para que se conceba a criação, entre a nação e a humanidade, de formações intermédias, ainda que passageiras. No próprio processo de encaminhamento para a paz mundial, a intervenção de formações tais como a federação europeia ou americana envolveria mais perigos que promessas de êxito. A organização geral das nações e da índole própria da ideia de paz, e as formas intermédias podem complicar, em lugar de favorecer, o seu advento.
As raças de uma nação devem venerar os povos avós de seus filhos, mas este sentimento, como e de qualquer cidadão, individualmente, por este ou por aquele país estrangeiro, não tem expressão prática, de país para país: fica no âmago das consciências.
A nação, dos antigos, e da opinião vulgar, exprime uma combinação de afeições coletivas, em que se juntam vagas reminiscências de liga gentílica e impressões de autoridade e de subordinação patriarcal, com a esperança do patrocínio, confiança no patronato, posse de um patrimônio comum; é a consciência que clama o apelo