Pré-estabelecido, como está, pela observação, que a natureza humana alcança um mesmo nível, relativamente fixo, de capacidade; que entre os tipos de todas as raças encontram-se exemplos de indivíduos escalados por todos os graus de aperfeiçoamento e de cultura; que a espécie humana mostra, de há muito, sobre todos os animais, a peculiaridade da vida social, formando assim centros de seleção e de variação, onde atuam, mais poderosamente, fatores originais e, até certo ponto, voluntários; que a lei de Pallas (10) Nota do Autor é, por conseguinte, aplicável à grande número de casos de reprodução entre as raças humanas, a questão das aptidões destas apresenta-se, principalmente, sob o aspecto da maior ou menor adaptação aos meios, e da apuração das qualidades congênitas de cada uma das raças. Neste último ponto, particularmente, parece conveniente firmar uma prudente e zelosa política etnológica.
As conclusões científicas até hoje firmadas são desfavoráveis à opinião corrente baseada em falsas observações zootécnicas sobre o cruzamento. Os casos de aperfeiçoamento de raças pela hibridação são mero produto de esforço industrial.