pode ser anulada pelo desequilíbrio orgânico resultante da fusão de raças caracterizadas por qualidades profundamente incutidas durante muitos séculos de diferenciação.
É preciso ter em vista, neste ponto, alguns dados, de assinalado valor com relação a todos os problemas da hereditariedade. Cumpre atender, em primeiro lugar, a que não se trata, no exame destas questões, de firmar, como supõem os que as estudam pela rama, sentenças de superioridade ou de inferioridade absoluta, de pureza ou de impureza, de sanidade ou de incapacidade, de raças e de povos, sob qualquer estalão ou unidade de perfeição ou de bondade, que não existe; senão, unicamente, de consignar conclusões sobre a capacidade vital, a aptidão adaptativa, de grupos e de indivíduos.
Quando se afirma, assim, a tese — que parece apoiada por grande número de casos observados em nosso país, conquanto contestada pelas melhores autoridades e não confirmada pela observação, em outras espécies, e, dentro de uma mesma espécie, em outras regiões — da esterilidade das uniões entre mulatos, isto é, entre híbridos perfeitos de pretos e brancos, não se profere nenhuma sentença sobre o valor do mulato, como indivíduo, a qualquer título. O fato da esterilidade