Os biologistas e etnólogos que não aceitam a doutrina da desigualdade natural das raças, considerando a questão do valor e da capacidade das diversas variantes étnicas, em função do tempo e do lugar, e que admitem, além disso, a herança dos caracteres adquiridos pelo indivíduo, condição favorabilíssima à educabilidade, ao progresso e ao aperfeiçoamento de todas as estirpes humanas, não podem, entretanto, concluir favoravelmente aos cruzamentos. Mais do que para os outros, é, para estes, certo, que a causa da variação étnica é de natureza mesológica, e que, por conseguinte, o valor da raça, de suas variantes e de suas mesclas deve ser aquilatado em relação às condições próprias ao florescimento. O cruzamento é um elemento perturbador desta evolução natural.
Isto posto, as conclusões que se impõem sobre a questão dos cruzamentos são estas: não tem nenhuma base científica a opinião, corrente entre nós de que o cruzamento é um meio de aperfeiçoamento étnico; os dados de observação e as mais prováveis induções científicas inclinam antes a evitar do que a procurar os cruzamentos.
Chegados a esta conclusão, terminarão estas observações com uma advertência e uma exortação