Neste caso de renúncia nacional, agravado pela apropriação, por empresas e sindicatos estrangeiros, por estrangeiros recentemente imigrados, por um comércio sem sede no país, e estrangeiros em trânsito ou com estabelecimento passageiro pelo tempo preciso para enriquecer, de vastas regiões do nosso solo, das melhores das nossas estradas de ferro, das nossas fontes naturais de riqueza, de grande número de propriedades privadas, dos mais importantes instrumentos de crédito, de comércio e de indústria, levada até ao projeto de uma rede continental de estradas de ferro, que deve talhar o país em zonas de influência estrangeira; é impossível dissimular o espanto que provoca o contraste entre a gravidade dos fatos e a singular atitude dos que têm governado o país e dirigido a sua opinião.