O problema nacional brasileiro: introdução a um programa de organização nacional

vasto e, até agora, farto território — em face da alienação da sua economia, ou é empenhada com célere e ardente investida às armas, ou vale, estrategicamente, tanto quanto a retirada do território, o abandono dos baluartes da fronteira, na defesa do patrimônio e da liberdade.

É aqui que a posição dos que nos governam mostra o espetáculo de uma surpreendente indiferença.

E se os governos, impenetráveis em sua maciça postura de esfinge, param diante do ataque à nossa liberdade e do saque a nossos bens, não se sente, também, entre os que dirigem a opinião, a atitude reta e mácula, que os fatos impõem.

Ainda se não quis compreender que este momento vale, sem sombra de hipérbole, a recapitulação inteira das nossas conquistas políticas, do nosso desenvolvimento nacional, da nossa independência e do nosso prestígio. O x, que está em frente deste caso, é a incógnita de equações que terão por termos os valores positivos, ou os valores negativos, do 7 de Setembro, do 13 de Maio e do 15 de Novembro. Não é um simples caso, embora avultado, de administração, um grave problema econômico ou social, como o da libertação dos cativos, o da colonização, o da perda ou conquista das liberdades políticas e civis: é a própria

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