síntese da nossa política, que está em causa; é um problema político que não admite divisões partidárias, desconhece interesses contrários; que não sofre, nem tolera, vacilações, dubiedades, tibiezas...
É esta ideia que é preciso firmar, assentar, consolidar, indestrutivelmente, em nossos espíritos. Se o Brasil não tinha, até hoje, política nacional deliberada — como não a tem, conscientemente, os povos que a fortuna exclui dos embates da concorrência — pertencia ao número das nações de nítida, imaculada, cristalina soberania política; se, entre os devaneios de futuras remodelações da carta do Globo e sonhos imperialistas, de algum Bonaparte retardado ou de um novo Cecil Rhodes, se aventurou, alguma vez, o desejo, ou a ambição, de nos conquistar, isso entrava no número das possibilidades da fortuna que podem correr quaisquer povos, ainda os mais possantes.
Contamos sempre com um respeito ao nosso pavilhão, igual, pelo menos, ao que mereceu, das potências mais fortes, nas ocasiões mais críticas, o pavilhão norte-americano; éramos o país de mais crédito, na América do Sul; tínhamos uma nobre tradição de honra financeira, de probidade administrativa e pessoal, de ordem, de garantias jurídicas