O problema nacional brasileiro: introdução a um programa de organização nacional

de segurança e de hospitalidade para com o estrangeiro; fomos, durante a monarquia, nesta parte do continente, um Império de ordem e de liberdade, devotado à paz e à concórdia: a República fez da nossa Constituição um programa de pacificação, para a nossa vida e para o mundo; sentinela avançada do pacifismo, ofercíamos à civilização o espetáculo de uma nação, jovem e sã, que arvorou, como emblema de suas aspirações de força e de glória, a bandeira branca do arbitramento: país de escravidão retardada e de instituições espúrias, tivemos, nas forças armadas, o advogado da abolição, o restaurador das instituições naturais do povo, voto e sonho dos nossos maiores; Rio Branco conquistou, para nós, como advogado internacional e como diplomata, um posto sem igual, nos fastos do arbitramento e da solução pacífica dos litígios entre nações. O Sr. Ruy Barbosa eleva-nos à posição de diretores da reivindicação dos direitos das nações fracas, pleiteando a igualdade jurídica dos Estados, na composição do Tribunal Internacional de Justiça e do Tribunal de Presas. Abroquelados na seriedade da nossa administração e na retidão da nossa justiça, repelimos, com hombridade, a célebre doutrina Drago, esse deplorável reverso sul-americano da doutrina de Monroe...

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