Nós éramos isto... E qual a realidade que se nos depara?
Estamos em época em que o rigor da crítica e a severidade da investigação nada poupa, no ardor de firmar a verdade, ou — pois que a própria noção da verdade entra no número dos conceitos em debate — no de esclarecer as inteligências. Mas, neste parlamento universal que tem em ordem do dia todos os postulados, todos os princípios, todas as ideias da ciência, da política e da filosofia, não há estudante, de Cambridge ou de... Constantinopla, que dê por situação normal de soberania nacional a de um povo cujo território é talhado em vastas zonas de influência estrangeira, onde quase todas as estradas de ferro, incluindo as mais rendosas, caem em poder de sindicatos estrangeiros, onde se projeta executar uma rede ferroviária continental, subordinada a planos estranhos aos interesses do país, com a posse de portos, de outros instrumentos de viação, obras e serviços públicos, largas feitorias de mineração, agrícolas e pastoris bastantes estas para aniquilar a indústria nacional, realizando-se, assim, pública e confessadamente, um plano de expansão colonial, uma política social e econômica, um estado no estado, e um estado que traz para a luta com os nossos estados de politiquice e com