União e Indústria, divulgamos na revista Touring, do Rio de Janeiro, n.º de abril-junho de 1961, por ocasião do centenário do acontecimento.
E, afinal, parte do n.º 11, quanto à chegada e curta permanência, em Portugal, na primeira Viagem Imperial à Europa, em publicação do Serviço de Propaganda e Expansão Comercial da Embaixada do Brasil em Lisboa (SEPRO), também anotado pelo Sr. Lourenço Luís Lacombe, sob o título — A Primeira Visita do Imperador do Brasil D. Pedro II a Portugal.
A maior dessas publicações foi, porém, a do Diário de 1862, isto é, o de n.º 9, o mais político de quantos escreveu o Imperador, este datado de 31 de dezembro de 1861 a 5 de janeiro de 1863, compreendendo todo aquele ano que figura no título que para ele escolhemos. Transcreveu-se, com nosso Prefácio e notas, em quase todo o vol. XVII do referido Anuário, de 1956, e em separata de 1960.
No mesmo Anuário, vol. XVIII, saíram com nossas anotações, os Diários de n.os 24 e 25, relativos a outra Viagem Imperial à Província de Minas Gerais, em 1881.
E, com notas do Sr. Francisco Marques dos Santos, o de n.º 23, da Viagem ao Paraná, no ano anterior, a sair no Anuário do Museu Imperial, vol. XIX.
Com grande aproveitamento dos Diários de D. Pedro II, pode ser anunciado que já tem quase pronta sua minuciosa biografia o Sr. Pedro Calmon.
"Diário" da viagem para o Exílio
Quando em 1892 apareceu no Rio de Janeiro o livro intitulado Vultos e Fatos, do qual se destacaria, no ano seguinte, ampliado, o capítulo "O Imperador no Exílio", de Afonso Celso, grande foi a sensação pelo mesmo produzida, ao desvendar-se apenas pequena parte do que foi o amargurado último período de vida de D. Pedro II. Mais detido conhecimento de seus dois derradeiros anos teremos através da divulgação, mesmo em resumo, do conteúdo de seus Diários de fins de 1889, de todo o ano seguinte e quase todo o de 1891.