D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

De leituras francesas, gostou de artigo na Revue Mensuelle du Monde Latin, de 1º de maio, sobre "La Comtesse de Barral et de Pedra Branca", de autoria do Chevalier de St. George. A propósito acrescentou: "Talvez eu ainda escreva alguma coisa a respeito dessa amiga de quase meio século".

Também leu, à época, Albert Sorel, Paul Bourget e o Barão Hubner, austríaco que esteve no Brasil(4) Nota do Autor.

D. Pedro II em Vichy

Iniciou-se em Vichy, a 13 de junho de 1891, o Diário n.º 40 do Imperador. Nele foram mais frequentes as referências à doença, insônia, à solidão depois do jantar, quando o deixavam só.

"Estou sozinho, mas tenho os livros, os amigos indefessos". Entre eles, a Excursão à Itália, do Visconde de Ouro Preto.

Prosseguia, sempre, com a análise da tradução da Odisseia, com o Professor Cristiano Seybold, desde 1886 auxiliar de seus estudos literários e linguísticos. Acrescentou-lhe a dos Lusíadas, de que reputava melhor, para o inglês, a de Richard F. Burton.

Não deixou de escrever soneto à filha, por ocasião de seu aniversário.

Queixou-se do empregado Guilherme, natural de Andrinopla, que o não atendia, quando dele precisava à noite, fingindo dormir.

Notícias de mortes, registrou a de Silva Jardim, no Vesúvio; em Madri, a de Maria Buschenthal, filha dos Barões de Sorocaba, casada com o aventureiro judeu José Buschenthal(5) Nota do Autor. E o suicídio, no Brasil, do "pobre Paula Barros".

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