D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

Da pátria, continuava a anotar artigos dos jornais recebidos. Assim, sobre o infeliz Tratado de Montevidéu, com a Argentina, aborto diplomático de Quintino Bocaiúva na questão impropriamente chamada das Missões. Estes, na Gazeta da Tarde e no Jornal do Comércio, que a 28 de maio publicou sua "Fé de Ofício", enviada ao Visconde de Taunay, além de entrevista "D. Pedro II interrogado". Até mesmo, no Diário do Comércio, a resposta de "José Bálsamo" à crítica do Padre Sena Freitas ao elogio póstumo de Camilo Castelo Branco, feito pelo Barão de Paranapiacaba.

Ainda de Vichy, a partir de 2 de agosto, o Diário n.º 41 tem novos registros de insônias, sem que pudesse ler pelas madrugadas, julgando insuficiente o pince-nez que passou a usar.

Do Brasil chegou a notícia de que honrosamente lhe seria concedida uma pensão de 120 contos de réis. Mas, tendo sido rejeitada uma proposta de revogação do banimento da Família Imperial, por 163 votos contra dez, também registrou que rejeitaria aquela, supondo que seus bens fossem suficientes para garantir-lhe a subsistência.

Do novo papel-moeda brasileiro, anotou que trazia vista de Petrópolis e da estátua equestre de seu pai.

Boa notícia mandou-lhe o Barão do Rio Branco: "Tratado com a Argentina rejeitado".

Para D. Isabel fez lista de livros que deveria ler, acrescentando-lhe documentos interessantes à História do Brasil, existentes em Roma e Madri. Mencionou suas próprias notas de viagens pelo país, inclusive vocabulário de indígenas do rio Doce(6) Nota do Autor.

Figuraram entre suas leituras do período, as dos Relatórios de Rui Barbosa e Alencar Araripe, Ministros da Fazenda. De Perfiles y Miniaturas, do argentino Martin Garcia Merou, que

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