D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

anotou(7) Nota do Autor; da Libertad, de José Tomás Guido; de Tabaré, de Zorrilla de San Martin; de Loti; e dos Fastos da Ditadura Militar no Brasil, de Frederico de S. (Eduardo Prado). Também anotou outro folheto do Visconde de Taunay, este sobre Mato Grosso.

Não gostou que Anfriso Fialho fizesse referência ao ataque de Ferreira Viana a ele próprio, chamando-o, em momento de paixão — "príncipe conspirador".

Igualmente anotou opiniões de Saldanha Marinho e Magalhães Castro, contrárias à manutenção do dote de D. Isabel.

Também de sua longa estada em Vichy, porém terminado em Paris, é o Diário n.º 42, iniciado a 12 de setembro de 1891.

Piorou sua saúde, com doença no pé, que o obrigava a transportar-se carregado. "Acordei muito estrompado", foi nota de 17 de outubro.

Sobre seus sonetos, registrou tê-los dado Mota Maia ao Barão de Estrela, que os não restituiu. Só valiam pelas circunstâncias em que foram escritos, afirmou.

Desejava outras amizades, não as vulgares. "Minha vida deu-me outro norte, porém que infelizmente obscureceram as trevas do sepulcro". Escreveu carta a alguém do qual esperava amizade, mas cujo nome não citou, sem receber resposta.

Entre os visitantes do período, contaram-se Silveira Martins e Ferrand, da Escola de Minas, de Ouro Preto. Por este teve notícia da exoneração do respectivo diretor, Henri Gorceix. Também o procurou a Sra. Picot, nascida Villeneuve, da família por muito tempo proprietária do Jornal do Comércio.

Do Rio de Janeiro, a primeira notícia do levante da esquadra, contra a dissolução do Congresso, realizada por Deodoro, chegou-lhe truncada, pelo Times, como revolta monárquica, chefiada por Saldanha da Gama.

Artigos de Carlos de Laet, sobre quadros do Salvador, lembraram-lhe vistas de seu Professor Luís Aleixo Boulanger.

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