D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

"Sr. Paulino(47) Nota do Autor

"Aí vai a carta para o Príncipe de Joinville; o Marquês Lisboa pode levá-la e não faz mal que saiba o que ela contém, pois que digo a meu cunhado que o Marquês o informará do estado do negócio Palmerston-Paranaguá(48) Nota do Autor. É preciso pensar em quem deve tratar este negócio perante o Rei Leopoldo; mas ele há de ir provavelmente a Londres, passear pelo palácio cristalino(49) Nota do Autor e, assim, o mesmo Marquês talvez possa arranjar alguma coisa; no caso contrário, não me parece o Rademaker (50) Nota do Autor próprio.

"Mande esta carta mais pelo Paquete".

D. Pedro 2º

D. Pedro II e a Anistia aos Bispos

É sabido que D. Pedro II cedeu à ideia da concessão de anistia aos Bispos de Olinda e do Pará, D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira e D. Antônio de Macedo Costa, na impropriamente chamada Questão Religiosa — "vencido, mas não convencido".

A isso deve ser acrescentado que, mesmo depois de resolvida aquela medida pelo terceiro e último Ministério presidido pelo Duque de Caxias, ainda exigiu o Imperador que os interditos lançados pelas autoridades eclesiásticas contra as Irmandades de que participavam maçons fossem levantados, sem o que, a seu ver, continuariam "os males" da famosa divergência.

É o que revela a seguinte minuta de carta por ele dirigida ao Conselheiro Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, depois Visconde de Cavalcanti, Ministro da Justiça daquele Gabinete conservador de 1875/78:

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