D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

"Sr. Diogo Velho

"A Exposição que acompanha o decreto de anistia não veio assinada por todos, talvez porque seja a redação do Cotegipe(51) Nota do Autor, único assinado, e ainda eu não tivesse dito o que penso sobre ela. Não devendo publicar, se penso que toda a clareza é boa, e por isso, se a redação não for modificada, eu ficarei entendendo que, considerando-se, necessariamente, os interditos existentes como um mal, a continuação dos males compreende a dos interditos. O recurso às leis vigentes, caso não sejam os interditos levantados, é claro, depois de tudo o que se tem discutido, que não pode ser senão o processo dos que não quiserem levantar os interditos existentes, repetida a ordem para que o façam. Os tribunais imporão a pena legal com a mesma liberdade com que já procederam.

"Mando a Exposição amanhã às nove e meia, trazendo-a assinada por todos me dirá o que tiver resolvido o Ministério, depois de considerar o que aqui escrevi.

"D. Pedro 2º

"Rio, 16 de setembro de 1875"(52) Nota do Autor.

Como se vê, longe de considerar que a anistia encerrava a Questão Religiosa, entendia o Imperador que aquela não importava na manutenção dos interditos, mas no obrigatório levantamento deles, sem o que deveriam os tribunais continuar a agir contra as autoridades eclesiásticas recalcitrantes.

D. Pedro II e Pasteur

Em D. Pedro II e os Sábios Franceses (Rio, 1944), documentadamente historiou o Professor Georges Raeders as honrosas relações pelo nosso Imperador mantidas com vários intelectuais e cientistas de França, inclusive Luís Pasteur.

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