D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

Quanto a este, não incluiu, porém, a seguinte carta em francês, de que adiante damos a tradução, certamente por encontrar-se entre os rascunhos do Arquivo da Família Imperial:

"Sr. Pasteur

"Apresso-me a enviar-lhe a estatística do Instituto Pasteur do Rio, no qual o meu retrato ficará ao lado do seu(53) Nota do Autor. Peço-lhe apresentar uma nota a respeito, à Academia das Ciências. Infelizmente, as fotografias que mandei fazer das salas e anexos do estabelecimento ainda não estão prontas, mas as receberá brevemente.

"Assegurando-lhe de minha afeição e pedindo-lhe levar-me à lembrança dos membros da Academia, tenho a felicidade de dizer-me

"Seu afeiçoadíssimo confrade"(54) Nota do Autor.

A prova de que Pasteur recebeu, não só essa carta, mas também as fotografias nela prometidas, está em sua resposta de 28 de novembro de 1888, mencionada pelo Professor Raeders (op. cit., pág. 74), na qual participou a D. Pedro II ter apresentado à Academia das Ciências a citada estatística do Instituto Anti-Rábico do Rio de Janeiro, bem como doze lindas fotografias de seus laboratórios e salas anexas, as quais pretendia emoldurar e colocar nas salas do Instituto Pasteur, de Paris.

D. Pedro II e a abertura do Canal do Panamá

Vivamente interessado em tudo que pudesse representar efetivo progresso para a Humanidade, particularmente para o Brasil, D. Pedro II dedicou grande atenção à tentativa de abertura do Canal do Panamá, realizada pelo mesmo abridor do Canal de Suez, o francês Visconde, depois Conde Ferdinand de Lesseps (1805-1894).

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