D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

Um boletim na mesma ocasião enviado informaria D. Pedro II da situação dos trabalhos. A maior dificuldade encontrada havia sido o corte do maciço de Culebra. O problema seria resolvido pela abertura de um túnel, que, iluminado à eletricidade, faria a economia de 600 para 300 dias de trabalho. Contava inaugurar o Canal na primavera de 1889(57) Nota do Autor.

Ao contrário do que otimistamente previa Lesseps, foi aquele o ano da preparação do grande desastre financeiro de seu empreendimento, ocorrido no seguinte, como também foi o do fim do Reinado de seu admirador D. Pedro II.

Acréscimo à "Fé de Ofício" de D. Pedro II

A 28 de maio de 1891 no Jornal do Comércio publicou o Visconde de Taunay a chamada "Fé de Ofício" de D. Pedro II. Tão importante era esse documento autobiográfico do Imperador, que imediatamente o discutiram vários órgãos da imprensa brasileira, salientando-se, em republicanas contestações, O Pais e o Diário de Notícias. Houve até quem julgasse apócrifo o documento, aleivosia que facilmente destruiu Afonso de Escragnolle Taunay, na segunda edição do livro de seu pai, aquele Visconde, que intitulou Pedro II, aparecida em S. Paulo, 1938.

Tendo um dos referidos jornais, O Brasil, do Rio de Janeiro, erroneamente interpretado as partes da "Fé de Ofício" referentes ao ensino leigo e à propriedade literária, esclareceu-as o Imperador em carta ao Visconde de Taunay, cuja minuta se encontra entre os papéis do Arquivo da Família Imperial, embora não a incluísse Afonso de Escragnolle Taunay na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Tomo LXXV, 2ª parte, de 1912, vol. 126, em "Cartas do Exílio de

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