Estudos de história imperial

diversas, dentre as quais a Bahia, Pará, Piauí e Maranhão e parte da Cisplatina.

A tudo conseguiu vencer a capacidade realizadora do jovem Imperador e de seu grande ministro, improvisando recursos e multiplicando providências, que implicavam na completa reorganização das forças armadas do país.

Os resultados não se fizeram esperar.

Na Bahia, foram vencidos os portugueses de Madeira de Melo pelos próprios baianos rebelados, pelos elementos militares remetidos do Rio de Janeiro e reforçados pelos de Pernambuco, assim como pela esquadra de Lorde Cochrane. No interior do Piauí e Maranhão, patriotas cearenses auxiliaram os naturais dessas províncias a sacudir o jugo português, enquanto no litoral, em São Luís e Belém, a armada imperial fazia o mesmo. Em Montevidéu, no mesmo ano de 1823, a falta de recursos dos elementos fiéis a Portugal resolveria a nosso favor a situação.

O tratado do reconhecimento da Independência, firmado em 1825, não fez mais que consagrar uma situação de fato.

2 - GUERRA DA INDEPENDÊNCIA DO URUGUAI (1825-1828)

Mantida, pelo Império do Brasil, a mesma situação especial de que gozava a Província Cisplatina, com ela não concordaram nem os patriotas uruguaios que almejavam a independência nem as Províncias Unidas do Rio da Prata, que não desistiam do sonho da incorporação da antiga Banda Oriental. Fomentada por elas, rompeu em 1825 a revolta separatista, a que o

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