Estudos de história imperial

preciso forçar a passagem das posições fortificadas de Toneleros, o que realizou com bom êxito o comandante Grenfell.

A 2 de fevereiro de 1852 encontraram-se as forças de Rosas com as de Urquiza, de que fazia parte uma divisão brasileira sob o comando do general Manuel Marques de Sousa, futuro Conde de Porto Alegre. Em Monte Caseros deu-se a batalha, em que foi das mais valiosas, senão mesmo decisiva, a participação brasileira, e da qual resultou a fuga de Rosas para a Europa, instalando-se na Argentina um governo amigo do Brasil.

4 - INTERVENÇÃO CONTRA O GOVERNO DE AGUIRRE NO URUGUAI (1864-1865)

Sucessivos conflitos de fronteira, a que o governo uruguaio, composto de elementos do partido Manco, não dava nenhum remédio, foram tornando difíceis as relações com o Império, motivando a missão diplomática confiada em 1864 ao Conselheiro José Antônio Saraiva.

Malogradas todas as negociações conciliatórias então empreendidas, foi, afinal, entregue um ultimatum relativo às reclamações brasileiras até então não atendidas pelo governo uruguaio, que resolveu romper relações com o Império.

À vista disto, entrou o vice-almirante Barão de Tamandaré, comandante da esquadra brasileira no Rio da Prata, em entendimentos com o chefe colorado Venâncio Flores, que chefiava uma revolução contra Aguirre e que se comprometia a reencetar negociações com o Brasil, caso conseguisse alcançar o poder. Auxiliou-o, portanto, no assédio a Paissandu, de que também

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