Estudos de história imperial

participaram forças brasileiras comandadas pelo general João Propício Mena Barreto, depois 2.° Barão de São Gabriel.

Bloqueando em seguída a armada imperial o porto de Montevidéu, renunciou Aguirre, e, pela convenção assinada a 20 de fevereiro de 1865, firmou-se a paz, com o pleno reconhecimento das reclamações brasileiras.

5 - GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O GOVERNO DO PARAGUAI (1864-1870)

Colocado numa posição especial na América do Sul, pôde a República do Paraguai, pela ação exclusiva de seu ditador Francisco Solano López, provocar o mais importante conflito internacional que teve de resolver o Brasil, através de uma guerra que durou cinco anos e quatro meses.

Cuidadosamente preparado para ela, com um exército que superava, de muito, os que puderam reunir os aliados - Brasil, Argentina e Uruguai - com uma esquadra a princípio pelo menos igual à do Império - a intervenção do Brasil contra o governo de Aguirre forneceu pretexto para a inesperada agressão paraguaia.

Pode mesmo ser assim denominado, o primeiro período da guerra pela Tríplice Aliança movida contra o governo do Paraguai: o da agressão paraguaia, em 1864-1865. Invadido Mato Grosso, em dezembro daquele ano, o heroico sacrifício da guarnição de Dourados e a resistência do forte de Coimbra mostraram, imediatamente, que se mantinha intacta a fibra dos defensores do Brasil. Atravessada a província argentina de Corrientes, para a invasão do Rio Grande do Sul, todo o país, tendo à frente o Imperador, levantou-se, criando

Estudos de história imperial - Página 14 - Thumb Visualização
Formato
Texto