MAGIAS DE APRISIONAMENTO
- Para se prender um animal comprado leva-se a beber água e o último rastro se vira com o facão.
- Para se prender um cão tiram-se três fios do pelo do rabo, introduzindo-se na lareira, e cobrindo com três pedras.
- Entre os argentinos há a mesma prática porém com vacas: "lo mejor es cortales un mechón de pelos de la cola y enterrarlos en la tranquera del curral." Ambrozetti, ob. cit., pág. 60.
- Para ter a fidelidade do marido, espeta-se alfinete em sua roupa.
- Para enrabichar o amante as mulheres da vida dão-lhe a beber café coado na camisola ou calça, e outras beberagens fortes.
Também na Argentina encontramos iguais processos:
Para prender marido: - "el llevar escondida una aguja comprada en viernes. Pág. 53. - Las mujeres, en cambio, una vez que han conseguido amante o novio, dificilmente lo largam para lo qual, pueden usar ciertos procedimientos aconsejados para ligarlos; istos se basan en dar a beber, dissimuladamente, en el mate o em qualquier cosa, y eun en los cigarros, pequenissimos dosis de sangre de menstruo, o sencilamente hacer que el hombre duerma sin apercibir-se sobre alguna piesa de ropa interior manchada con lo mismo." Ambrozetti, ob. cit., pág. 54.
E na Andaluzia - quando um jovem está enamorado cegamente de uma mulher pouco digna é devido a que esta lhe deu a beber uma bebida composta. Com este nome indica o povo toda a beberagem repugnante de ativos resultados.
MAU-OLHADO
É outra crendice universal. Na antiguidade tinha muita voga também: Plínio na História Natural, 28°, ensina: "veniam quoque a deis spei alicujus audacioris petimus in sinum spuendo."