Plácido de Castro, um caudilho contra o imperialismo

o regozijo. Festas públicas que duraram dias. Corridas de cavalos. Tremendas brigas de touros. Todo o programa de festejos, que ilustraria mais tarde a Viaje del Capitan Pedro Teixeira aguas arriba del rio de las Amazonas.

* * *

Daí a pouco, enfastiada das suntuárias comemorações, a expedição resolveu regressar. E começou a descer o caminho que jamais fora vencido no rumo em que vinha de ser feito. O mesmo roteiro que, um século atrás, havia trilhado o aventuroso Orellana.

Ao atingir a embocadura do Napo, Pedro Teixeira acampou por uns dias. E, enquanto fazia reconstruir sua flotilha de pirogas, fundou no acampamento um povoado, em nome do rei Felipe, senhor de Portugal e de Espanha. Mas o marco que fincou naquelas selvas, solenemente, com as formalidades de uma longa ata, foi só para a escravizada coroa de Portugal.(6) Nota do Autor

Por isso - por força de tão patriótica artimanha - quando Portugal se restaurou um ano após o feito, seus limites já se estendiam até perto do Pacifico, em vez de morrerem ali quase ao pé da Serra de Parintins, como o determinara a bula papal de 4 de maio de 1493.

Plácido de Castro, um caudilho contra o imperialismo - Página 19 - Thumb Visualização
Formato
Texto