Pedro II

aos arrastamentos do pretendido americanismo à conveniência do Império, fazendo dele, não um centro de bajulações e imitação baixa das cortes europeias e de velhas e impossíveis tradições, absolutamente intoleráveis a todos nós, porém, sim o fundamento em que se deviam firmar a grandeza e indivisibilidade de um país imenso que tem 1.200 léguas de costa marítima e, no mais reduzido mapa-múndi, atrai logo às vistas do simples principiante de geografia — tudo contribuiu para aquele resultado.

Porventura, há algum republicano de hoje, que se suponha superior em largueza de vistas e patriotismo aos homens da nossa grande geração passada? Houve por acaso misérias de caráter nacional, razões transcendentes que nos levem a mudar de rumo? Alguma mancha que para sempre mareou o nosso nome, alguma transação indigna, vergonhosa, humilhante, que salpicou de lama o trono e a bandeira do Brasil?

Era, entretanto, aos políticos de 1830 e 1840 tão fácil acabarem de uma vez com a monarquia!... Que lhes custava? Não tinham eles tido coragem e civismo bastantes para fazerem

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