Primeiro, o rasgo de cavalheirismo, com que D. Pedro I, com admirável intuição, entregou o filho pequeno, nos primeiros dias da infância, filho que ele nunca mais devera ver nem beijar, à nação brasileira, dizendo-lhe nessa cessão de todos os direitos do coração: "Guardai-o; ele é vosso; fazei desta criança um homem, um soberano que honre o nome de seu pai e a terra em que nasceu".
E no íntimo, pois era um príncipe bizarro e de impulsos grandiosos, havia de reconhecer que, na sua vida de vaivéns e aventuras, o povo, em quem tanto confiava, fora digno e justo na energia e altivez com que respondera aos seus atos de precipitação e leviandade...
Depois, aquela meninice embalada ao sopro das revoluções; o cuidado com que os maiores vultos brasileiros cercaram a pessoa e educação do príncipe; o zelo carinhoso e comovente com que cerraram as portas de S. Cristóvão a todos os alarmas das conflagrações políticas e sociais; a sinceridade com que eles, os mais ilustres do tempo, com o mais acendrado amor à pátria e à dignidade, serviram à ideia e à causa monárquicas, antepondo a quaisquer cálculos de ambição e