Pedro II

em que tem dirigido os destinos da nação brasileira por meio dos grandes e bem ponderados elementos constitucionais?

Alguma vez se achou ela divorciada do sentimento nacional, quando pungido este mais veementemente por qualquer instigação do brio, do pundonor e da indignação?

Alguma vez ficou ela indiferente, alheia às mínimas dores da pátria, inerte ante às suas aflições, no calor amornado da apatia e na comodidade do absenteísmo, grato a muitos que pretendem resumir em si a quintaessência do patriotismo?

Alguma vez representou ela a prodigalidade, o gozo, o parasitismo, a locupletação, o luxo, na diminuta dotação que recebe toda a família imperial?

E que soma fabulosa, inimaginável, fora necessária para pagar e retribuir a paz e a tranquilidade deste imenso Brasil desde 1840, a dignidade do seu nome, a sua honorabilidade no conceito de todas as nações do mundo, o respeito que, sem contestação, de todas elas merece, a firmeza das suas resoluções sempre tendentes à concórdia e à benevolência, sem nunca recuar, porém, diante de contingência alguma, nem das lutas armadas mais

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