E acrescenta: "Conhecendo seus pais o grande desenvolvimento de suas faculdades intelectuais, julgaram aproveitá-lo em maior teatro, e foi na idade de doze anos que determinaram mandá-lo para um colégio de França, onde se distinguiu no Liceu Henrique IV entre todos os seus condiscípulos, tanto por sua conduta regular, como por sua aplicação e aproveitamento".
De regresso ao Brasil, foi Justiniano fazer o curso de Direito em São Paulo. Matriculado na Faculdade em 1829, e formado em 1833, aos 21 anos incompletos, três anos depois iniciava a sua carreira jornalística, tendo passado, como advogado, sem maior relevo, pelo foro da Corte, onde sempre residiu. Concluído o seu curso, recusara a nomeação para a magistratura, pelo desejo de ser jornalista. Ele mesmo o disse no discurso autobiográfico que pronunciou na Câmara em resposta ao Marquês de Paraná: "Uma predisposição para as lutas políticas, algum calor de sangue, uma fatal vocação desde moço me destinavam à vida do jornalismo".
Seu nome começa a aparecer no panorama nacional, quando, aos 24 anos, funda o primeiro jornal para o início da sua gloriosa carreira de imprensa. E é como jornalista que passa à História, e se perpetua na memória dos brasileiros.