A pantofagia ou as estranhas práticas alimentares na selva. Estudo na Região Amazônica

O homem foi e é servido pela argila de maneira altamente dadivosa e na Amazônia o barro é uma constante da paisagem. A carência de metais levou o homem a servir-se do barro e da pedra — esta principalmente para os machados.

Levando em conta que as primeiras confecções com aproveitamento da argila foram motivadas por necessidades domésticas, os seus modelos na Amazônia silvestre e rural são variados, não só para essas finalidades como para outras formas de aplicação. Vejamos:

1. O pote, para guardar água ou vinho de fruta.

2. O alguidar, para amassar frutas e fazer o vinho.

3. O forno, que, em seu modelo primitivo, não passa de uma espécie de prato grande, redondo, onde geralmente eram feitos beijus ou era torrada a farinha.

4. A bilha, para guardar a água.

5. O fogareiro, de atividade rural-urbana.

6. A moringa, também para água.

7. A igaçaba, entre os indígenas, para fins funerários.

8. A panela, para determinados alimentos.

9. A botija (tipo de garrafa).

10. As cabeças de cachimbo.

11. Os tijolos.

12. O prato, para comida e ornamento.

13. O apito, para crianças e guiadores de ritmo nas danças.

14. O paliteiro (em forma de ave).

15. As figuras, para enfeite.

16. A talha, para água (pote grande, sem gargalo, como os filtros de hoje).

17. A telha.

A pantofagia ou as estranhas práticas alimentares na selva. Estudo na Região Amazônica  - Página 26 - Thumb Visualização
Formato
Texto