Ensaios brasileiros de história

que escreveu para diversos tomos das Obras Completas, assim como outros trabalhos dedicados ao Patrono da Casa que dirige, como, além dos já citados: O Pensamento Vivo de Rui Barbosa (Martins, São Paulo); Formação Literária de Rui Barbosa (Universidade de Coimbra); Presença de Rui na Vida Brasileira (Universidade Federal da Bahia); À Sombra de Rui Barbosa (Cia. Editora Nacional, São Paulo) etc. Lamenta-se que não nos tenha dado uma biografia de Rui, ele que dispõe de todos os elementos e tem todas as qualificações para escrevê-la. Na verdade, esta se tornou desnecessária, depois do magistral trabalho de Luís Viana Filho. Sem qualquer exagero pode-se afirmar não haver hoje no Brasil quem conheça melhor do que Lacombe a vida e a obra de Rui e o ambiente político e social em que atuou durante sua longa vida pública. Daí por que José Gomes Bezerra Câmara, com seu gosto das letras clássicas, pôde chamá-lo "prima auctoritas inter pares, senão auctoritas auctoritatum" em tudo que se refere ao autor da Réplica.

Fora da Casa de Rui Barbosa, o que realizou — se não é senão parte do que imaginara — foi muito bem recebido pela critica e aparece sempre nas bibliografias especializadas, como os livros Um Passeio pela História do Brasil, publicado pela primeira vez em 1943, e de que saiu em 1977 nova edição revista, sob o título Resumo de História do Brasil; Brasil. Período Nacional, publicado em 1956 pelo Instituto Pan-americano de Geografia e História, do México, dentro do seu Programa de História da América; Introdução ao Estudo da História do Brasil, aparecido em São Paulo, em 1974, na Coleção Brasiliana; História do Brasil, publicação da Cia. Editora Nacional, de São Paulo, de 1979; A Obra Histórica do Padre Hoornaert, edição da Livraria Agir, do Rio, de 1983; e Relíquias da Nossa História, coletânea de artigos originariamente divulgados na imprensa, lançada em 1988 pela Editora Itatiaia, de Belo Horizonte.

Isto para não falarmos nas dezenas de artigos, ensaios, memórias, verbetes que tem escrito para várias publicações, como por exemplo "A Igreja no Brasil Colonial" e "A Cultura Jurídica", publicados na História Geral da Civilização Brasileira, dirigida por Sérgio Buarque de Holanda; "Nobreza Brasileira" e "A Condessa de Barral", aparecidos no Anuário do Museu Imperial, de Petrópolis; "Fontes para o Estudo da História do Brasil", divulgado na Revista de História da América; "As Ordens Religiosas no Fim do Primeiro Reinado e na Regência", na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; "Literatura e Jornalismo", in A Literatura no Brasil, direção de Afrânio Coutinho; o verbete sobre o padroado para a Enciclopédia Mirador etc. E as traduções de Maria Graham, Richard Burton, Robert Southey e Ezequiel Stanley Ramirez.

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