que o público literário francês com tantos e tão justos elogios acolheu."
Conta-nos De La Flotte a bem da verdade que não lhe foi dado, contudo, ouvir um só dos pregadores fluminenses. Assim, se resolvera a consultar uma coletânea de sermões. E a este propósito observa: "para dar uma ideia da vivacidade de sua inspiração transcreverei, tal qual, uma frase que retive perfeitamente". O curioso é que a tal frase transcrita vem toda em português, assaz macarrônico, entre parênteses, e sem a correspondente tradução em francês.
Assim, pois, o leitor francês que, sempre no dizer do clássico alexandrino, quer ser respeitado vê-se mistificado a olhar para umas tantas linhas de que patavina não pesca.
O trecho escolhido pelo nosso autor é este, colhido não sabemos em que parte de florilégio, que, também totalmente, ignoramos qual seja: "Se uma bela flor tanto mais agrada à vista dos olhos, quanto mais fresca: se uma fruta, tanto mais tirada de perto de árvore, é mais deliciosa e de mais estima. Que flor mais linda, que fruta mais preciosa, que uma menina tenera (sic) aos primerios (sic) crepúsculos da infância e ainda da Pueritia (sic)?"
Depois deste trecho de ignota antologia fala-nos o oficial francês indignado, de certa cena que pretende haver assistido numa igreja fluminense.