Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

IV

Volta Lisle à Inglaterra. Processos numerosos. Condenação ao degredo na Austrália. Partida para Port Jackson. Revolta a bordo da "Lady Shore". Terrível arribada ao Rio Grande. Impressões da estada ali.

Em dezembro de 1794 achava-se Lisle novamente em Londres. Ali o esperavam tormentosos dias. Um negociante o acusou de o haver outrora caloteado numa partida de linhos, cambraias e outras coisas caras. O filho de um antigo credor denunciou-lhe as patifarias, reclamando o pagamento da dívida contraída para com o pai. Um camiseiro e um chapeleiro queixaram-se de que lhes devia meias de seda, chapéus e outros artigos, todos finos, e assim por diante.

Perante os seus leitores defende-se Lisle tão fracamente que não nos assistem motivos para crer em suas palavras. Justificando um dos tais créditos por pagar, afirma que apenas protelara os pagamentos, certo, porém, de os fazer um dia; a propósito de outros garante que, movidos por seus inimigos, pretendiam os seus perseguidores

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