Desfecharam os portugueses muitas flechas sobre os escaleres, tantas que feriram bem uns sete ou oito homens. O navio "Concórdia", que escoltava os nossos botes, foi obrigado a retirar-se, pelos disparos da fortaleza que vigia a baía. Dali deram dois tiros de peça (um dos quais abateu a cabeça de um homem), espedaçando os principais cabos da enxárcia. Voltaram os escaleres a bordo, tendo perdidos os dois homens acima mencionados que foram prisioneiros para o Rio de Janeiro.
O General voltando a bordo (s. c. da capitânia) escreveu uma carta ao Governador perguntando-lhe se não queria trocar os nossos homens por aqueles que ele conservava presos.
A carta, levou-a um escravo nadando para terra. Quase ao cair da noite aproximaram-se de nós os da fortaleza com uma bandeira de paz, agitando-a para que a víssemos. Incontinente mandamos também um escaler com uma bandeirola branca e um português.
Perguntaram-nos onde queríamos que levassem os nossos aprisionados. Respondemo-lhes positivamente que a bordo dos navios; também queríamos entregar os seus.
À noite houve terrível tempestade do Sul e grande risco de serem os nossos navios atirados sobre os rochedos.
No dia 12 pela alvorada vimos uma bandeira branca no lugar prefixado. O General mandou um escaler com gente nossa e um português mestiço. Com ele voltou