II
Irrequietude de Fleckno. Ida a Roma em missão diplomática malograda. Viagem a Constantinopla, à Espanha e a Portugal. Estada em Lisboa.
Mas era irrequieto o nosso homem. Cansava-o a imobilidade! Em 1644, escrevendo a um amigo, falava-lhe que se admiraria ao saber que brevemente "partiria, para a Itália, o seu correspondente, deixando a permanência deliciosa de Bruxelas, onde ninguém vivia como ele". Pois assim se dava. Desejava conhecer a França e a capital do catolicismo.
Voltaria, porém, certamente, àquela terra generosíssima de Flandres.
De acordo com este plano seguiu em direção a Paris e em sua viagem a Roma frequentemente escreveu à querida protetora Mademoiselle de Beauvais.
Paris atordoou-o com a sua vida febricitante: ali o viandante numa semana perdia, com o barulho e a agitação, mais do que poderia recobrar em anos de solidão ascética.