Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

Estava no Tejo, de verga d'alto, uma das frotas do Brasil. Bela ocasião para visitar a África e a América!

Assim, apressou-se em aceitar o convite do nosso famoso Salvador Correia de Sá e Benevides, General daquela esquadra. Partiu pois para os mares equinociais e as terras selvagens do outro hemisfério.

Largou Salvador de Lisboa, a 15 de agosto de 1647, chegando ao Rio a 16 de janeiro de 1648.

Da jornada atlântica do nosso Fleckno resultou uma relação de viagem medíocre, 24 páginas de pequenino formato de seu livrinho, contribuição assaz insignificante, mas pitoresca, para a bibliografia brasileira.

Tal relato bem justifica, a nosso ver, as zagunchadas desferidas por Dryden contra o seu autor.

É com efeito mais do que pobre o que ele ali deixou.

No Brasil, sempre no Rio de Janeiro, ficou o jesuíta um semestre, voltando à Europa, em agosto de 1648, na frota de D. Rodrigo de Alencastro.

Em 1650, estava em Lisboa, e neste mesmo ano ainda surgiu em Bruxelas, de onde, grato à antiga amizade, foi ter à Corte da Duquesa de Lorena, em duplicata, pois Nicole ainda vivia. Brevemente seria Beatriz de Cusance suplantada por terceira dama.

Era o nosso Carlos IV volúvel, aymant et amé...

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