Escreveu este viajante ocasional do Brasil umas tantas páginas sobre o Rio de Janeiro de 1757 que graças à feição especial do espírito inspirador são bastante curiosas.

Vejamos porém como surgiu nas plagas guanabarinas este reparador de cuja existência tampouco conhecemos os pormenores.

Em 2 de maio de 1757 partia ele do porto da Ilha de Grouais, a bordo do "São Lucas", navio fretado pelo governo de Luís XV para transportar tropas destinadas à Índia. Acompanhava o "São Lucas" a frota do Conde d'Aché, almirante cuja flâmula se desfraldava no "Zodíaco", nau de 74 bocas de fogo.

Com este chefe de esquadra seguia o General Comandante do reforço indiano, célebre pelos infortúnios e a injustíssima morte violenta: Tomaz Arthur, Barão de Tollendal e Conde de Lally, nascido em Romans a 13 de janeiro de 1702 e decapitado, a 9 de maio de 1766, na praça de Gréve, em Paris.

Partia este ilustre cabo de guerra, à testa de quatro mil homens, levava outros tantos milhões de francos-ouro e chefiava brilhante e numeroso Estado-maior de que fazia parte o nosso De La Flotte.

Havia muito fundadas esperanças de que de sua atuação militar e política colhesse a França assinaladas vantagens.

Apresentava Lally bela fé de ofício. Nascido em 1702, oriundo de ilustre família, filho de ardente católico