Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

"Muito vos iludis sobre o Sr. De Lally, aliás meu amigo", observou-lhes d'Argenson profeticamente. "Eu o conheço muito bem. É por demais violento, arrebatado, inflexível em matéria de disciplina. Não tolerará jamais a menor irregularidade. Capacitai-vos de que com a sua ida para a Índia incendiareis, com as próprias mãos, as feitorias da Companhia." Insistiram os Diretores e Lally partiu, a 2 de maio de 1757, levando em seu Estado-maior vários jovens oficiais das primeiras casas fidalgas da França.

Imenso pois dele esperavam os seus admiradores, entusiasmados com a divisa audaz que escolhera como mote sintético de um plano de campanha: "Nem mais um só inglês na Índia! Dal detto al fare...

Tal o chefe sob o qual o nosso Sr. De La Flotte ia pelejar em prol do estandarte das Flores de Lírio.

Aceitara Lally terrível tarefa. Malograra-se de todo o esforço ingente de Dupleix em prol do império francês no Hindustão.

Estava o poderio de sua nação praticamente arruinado pelos terríveis concorrentes a cuja testa se achava um homem genial, um conquistador da valia de Clive. Tornava-se necessário reconquistar o antigo domínio francês quase praça por praça.

Apresentara Lally um plano de recuperação que o governo de Luís XV aprovara.

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