seria um novo 7 de abril "ou menos ainda, um Gabinete Pelotas", quer dizer, um Ministério militar ou simpático aos militares. "Foi graças à sua influência considerável que Deodoro, em lugar de um novo 7 de abril, preferiu mudar o regime"(410) Nota do Autor.
Sobre isso caberia lembrar: 1º - que Deodoro, quando apareceu defronte do Quartel-General à frente das tropas sublevadas, não estava absolutamente decidido a acabar com a Monarquia: seu propósito era apenas obrigar o Gabinete a demitir-se, a fim de ser substituído por outro da sua confiança - ou da confiança dos militares; 2º - que a Escola Militar não foi o "principal instrumento da revolta", nem na sua preparação nem na sua eclosão, sabido que toda a sua fase conspiratória como a sua eclosão, se processaram nos quartéis do 1º Regimento de Artilharia e dos 2º e 9º Regimentos de Cavalaria, com a participação da Escola Superior de Guerra, forças essas que formaram a coluna revolucionária que marchou para o Quartel-General, comandadas por Deodoro. A Escola Militar, sediada longe do centro da cidade, na Praia Vermelha, só apareceu no Campo de Santana quando a situação ali se definia claramente a favor de Deodoro; 3º - que se é verdade que a atitude de Benjamim Constant a favor da República foi decisiva, não é menos certo que ele hesitou em tomá-la durante todo o correr do dia 15, só se decidindo a seu favor ao cair da tarde desse dia, pressionado por Quintino Bocaiúva e por Aristides Lobo - que não eram positivistas.
Que a Escola Militar da Praia Vermelha era um foco de republicanismo positivista, todos sabemos. Como sabemos que ela foi dos primeiros corpos militares da Corte a dar sua adesão à sublevação dos quartéis de