São Cristóvão, muito embora só tenha podido aparecer no "teatro da luta" quando a revolta já estava praticamente ganha. Fora disso, toda a sua contribuição para a implantação da República se limitou, a igual dos demais corpos militares, a "aguardar os acontecimentos" - uma vez que o golpe de Estado dado pela manhã pelo Marechal Deodoro tinha caído em ponto morto, e o Imperador continuava "reinando" no Paço da Cidade.
Pode-se, pois, dizer que a única contribuição dada pelos positivistas, nessa famosa jornada de 15 de novembro - e que foi, aliás, decisiva - em favor da República foi a aquiescência de Benjamim Constant aos apelos de Quintino e de Aristides para que se decidisse desde logo pela implantação imediata do novo regime. Quanto aos demais positivistas, a começar pelos chefes do Apostolado, sua ação foi meramente passiva. Não passaram de espectadores. Contrários, muitos deles, por princípio, a uma República produto de uma sedição militar, só se decidiram a aceitá-la quando viram que se tratava de um fato consumado. Deram-lhe, então, como todo o mundo, a sua adesão. Já não mais importava que tivesse nascido de um parto prematuro, com a agravante da ilegitimidade. O que importava agora era perfilhá-la, e sem tardança, na esperança de poderem ainda modelá-la de conformidade com a ortodoxia positivista, a tempo, portanto, de a salvarem do pecado original que a marcava.
"Proclamada a República, - diz João Cruz Costa, - os chefes positivistas [Miguel Lemos e Teixeira Mendes] que ainda há pouco tempo não haviam poupado críticas a Benjamim Constant, em virtude de sua heterodoxia, achegavam-se àquele que fora a alma do movimento de 15 de novembro, que tudo fizera para transformar um acontecimento que poderia ter sido apenas