Evaristo, era um dos homens mais destacados da época. Cultíssimo, orador brilhantíssimo, homem dotado de vários atributos que o faziam um estadista emérito dessa época, mas ao grande e elegante parlamentar não lhe sobrava a energia que caracterizava Feijó, que a esse respeito era inigualável. Vergueiro também foi uma figura das mais empolgantes dessa primeira metade do oitocentismo. Era homem de visão inigualável, mas faltava-lhe o ímpeto e, de certo modo, belicosidade, esse furor guerreiro que fez o ministro da Justiça da Regência Trina ordenar certa feita, ao major Lima e Silva, levar tudo a ferro e a fogo, que fez o paulista tomar parte ativa na guerra de 42, se destacando sobranceiro, com aquelas palavras coloridas se salientando no meio da turba ululante que espavorida fugia: "Correi, correi, cambada de sem-vergonha, eu aqui fico para vos defender".
Talvez Vergueiro fosse modesto em excesso, traço de caráter que às vezes prejudica ao roçar pela timidez!
Que homem público poderia pronunciar essas palavras, na situação em que Feijó se encontrava, frente ao ignoto? Dir-se-á uma alma condenada diante dos portais do "Inferno" onde Dante havia gravado com o buril mágico da Renascença os versos sublimes em frases escuras: "Lasciate ogni speranza, oh voi chi entrate".
Limpo de Abreu era um complexo de estadista, mas faltava-lhe aquela tenacidade que emprestava ao padre a força de uma rocha, que não se amolgava ao bater soturno e cadenciado das ondas bravias da desgraça que se sucediam com aparato.