interesses e paixões sufocaram este projeto, que nunca vi, mas o fato de sua aprezentação deve ser registrado em eterna honra dos dois grandes Paulistas cujos nomes só por si serviria de imortalizar.
Nota à margem: - Em São Paulo há de haver muita gente que saiba do cazo. Dizem que o enforcado foi um soldado réo em uma especie de tumulto militar que houve em Santos. Não sei bem como foi isto.
20 de setembro de 1856 - (...) Ainda não averiguei o lugar do nacimento do Pe. Feijó. A minha comadre Dona Maria Justina de Camargo, irmã do finado Regente, veio de Campinas vizitar-me no começo deste mês e ela não soube esclarecer a duvida; disse-me, todavia, que convinha indagar sobre isto da Sra. D. Manoela Feijó, moradora da rua da Freira em São Paulo e sogra do Snr. Jozé Pereira Mendes e mãi do Snr. Antonio Benedito Palhares.
(...)
13 de junho de 1857 - (...) Mando-lhe um mimo apreciavel que se achou nos papeis de um santo varão (por alguns tido por louco!) Pe. Manoel da Silveira que morreu em Itú ha ano e pouco. É o esqueleto do regimento da celebre comunidade dos Padres do Patrocinio de que faziam parte homens tão iminentes como Feijó, o atual Snr. Bispo Diocezano, o Snr. Pe. Miguel Arcanjo Ribeiro de Castro Camargo, etc. Vê-se revelado o espirito folgazão do Feijó o qual em sua privança e mesmo até os seus ultimos dias e sob o pezo de cruéis amarguras ele se entregava.
Não é possivel ter holografo do Feijó de mais interesse, porque refere-se a um período de sua vida em que o seu caráter se aperfeiçoou e as suas idéias se consolidavam no ezercicio de praticas de austeros asceticismo.