No dialeto é esse o seu emprego geral. Aqui, tem idêntica função.
"Aí, eu volto pra casa"...
No tempo de Lampeão, p. 173.
"...parece que a minha dor chegara ao extremo, porque aí foi que chorei de verdade".
José Lins do Rego, Menino de engenho, p. 38.
Depressa, ela se espalhou
Por todo este Ceará!
Aí, seguiu pro sertão
Nosso grande Emilio Sá.
Cego Aderaldo, Cantadores, p. 109.
"Aí, Quincão se grudou comigo".
J. A. de Almeida, Bagaceira, p. 80.
"Aí, dei de garra do quiri. O bruto entesou. Aguentou a primeira pilorada — lepo! — no alto da sinagoga. Arrochei-lhe outra chumbergada. Aí, ele negou o corpo, apragatou-se, ficou uma moqueca".
Idem, p. 115.
"Aqui, ele, numa explosão de mau gênio, tirou-a pelo cabelo, violentando-a a confessar a origem desses mimos ocultos".
Idem, p. 190.