A língua do Nordeste – Pernambuco e Alagoas

"Mas home, ocê mode que não magina".

Cantadores, 335.

Da serra da Borburema

Eu vejo a tua morada;

Se te avisto na jinela,

Mode qui vejo a aivorada

Mas porém se não te vejo

Tombém não vejo mais nada.

Fulôreios, p. 23.

Outra modificação já surgiu; diz-se às vezes, mode coisa que, com a mesma significação.

"Aquilo pra cortá vara mode coisa que fez foi premessa"...

Cantadôres, p. 326.

Como se vê, a modo, do exemplo de Garrett, bem como mode e mode coisa dos matutos, significam — parece.

O sentido da locução já se sobrepôs à contingência da oração substantiva com que.

E vemos então frases como esta:

"Se acaba tudo e ele nem mode coisa"...

Cantadôres, p. 335.

É paralela a outras assim: ele nem coma coisa...

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