Calógeras

congregado dos Camaldulos. Em 1756, já era abade. Em Ravenna, funda uma magnífica biblioteca, concebendo, então, a ideia de editar as atas das Academias da Itália, com a colaboração de outros homens eruditos de seu tempo. Sob a sua orientação, publicam-se os Raccolta de opuscoli scientifici et filologici (1728-1754) em 51 tomos, substituído nesta gigantesca empresa pelo monge beneditino Fortunato Mondelli. São de sua lavra, entre outras obras notáveis, Il nuovo Gulliver (1731), Le aventure di Telemaco tradotte (1744) e Memoria per servire alta storia letteraria (1753-1761).

O avô do glorioso brasileiro João Pandiá Calógeras era João Baptista Calógeras, possuidor de vastíssima cultura sociológica e histórica. Natural de Corfu, em 1810, e bacharel em leis pela Faculdade de Direito de Paris. Amigo íntimo do barão Lafitte, célebre banqueiro e ministro do rei Luiz Philippe, veio para o Brasil, em 1841, a fim de dirigir uma empresa que deveria ser organizada por aquele financista. Filiado à igreja cismática, e não havendo no Rio sacerdote ortodoxo, recebeu poderes para ondoyer as crianças que pertencessem a esse credo. Manteve íntimas ligações

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