espirituais com o frei Camillo de Monte Serrate, cujos despojos estão guardados em S. Bento. Em 1847, é nomeado professor de História e Geografia no Ginásio Pedro II e, em 1851, funda um grande colégio em Petrópolis, dirigindo-o até 1857. Naturaliza-se brasileiro em 1854. Em 1858, é encarregado de coligir os documentos relativos à determinação dos limites do Império e, em 1859, editado pelo Gamier, publica, em dois tomos, o compêndio da História da Idade Média, com parecer favorável da Comissão de Instrução Pública. Obra didática e de erudição, escrita em lídimo português e dedicada a Pedro II e ao marquês de Abrantes, prestou relevantes serviços à nossa mocidade estudiosa. Foi adotada em quase todos os colégios do Império e atualmente esgotada. Merece uma reedição.
Culto, escreveu artigos sobre colonização, agricultura, economia política e assuntos literários na Minerva Brasiliense, no Eco do Brasil e na Revista Popular. É de sua autoria a importante obra Política americana. Em 1859, é nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado dos Negócios do Império, tornando-se seu diretor, e de 1862 a 1865 como primeiro-oficial de Gabinete