Assim, por exemplo, conta Phillimore(6) Nota do Autor que, durante os debates no Parlamento britânico, sobre o tratado de Amiens, de 25 de março de 1802, a "doutrina da ab-rogação dos tratados pelo rompimento da guerra foi expressa ou implicitamente admitida por todos os oradores que podiam ter pretensões a ser considerados jurisconsultos ou estadistas". Assim, também, alguns anos depois, em outubro de 1815, Lord Bathurst declarava, em nome do Governo britânico, que a guerra punha fim a todos os tratados(7) Nota do Autor. Aliás, um dos internacionalistas mais em voga, no começo do século XIX, era Vattel, que, em seu Le droit des gens, sustentava a mesma teoria, sob a alegação de que o objetivo da guerra é despojar o inimigo de tudo o que possui, inclusive os direitos assegurados por tratados.
Essa doutrina mais se impunha em face de um tratado preliminar, pois os atos dessa espécie não regulam os assuntos de maneira definitiva