um vasto material relativo à fauna brasílica. De Viena dirigiu-se a Roma, onde chegou a 19 de janeiro de 1830, demorando-se mais de um mês.
Da cidade eterna demandou Lund a Sicília, acompanhado do seu compatriota Schou, notável professor da Universidade de sua terra natal, e do médico inglês dr. Harwood.
Toda a ilha foi percorrida pelos três viajantes em estudos botânicos.
Em seguida Lund dirige-se a Palermo e estuda a fauna marítima dessas regiões.
O dr. Langgaard nos dá notícia de uma carta que o sábio então dirigiu ao professor Reinhardt, pai de um seu futuro companheiro e auxiliar, na segunda viagem que faria ao Brasil.
Dessa carta é o seguinte tópico: "É no mar onde se encontram as riquezas, e é bem notável o contraste que oferece o fundo do mar com a sua luxuriosa vegetação e cheio das mais diferentes formas de animais, como a superfície da terra despida e tórrida.
O mar Mediterrâneo é inquestionavelmente mais rico do que o das costas do Brasil, enquanto que a tão decantada e rica vegetação da Itália se me apresenta como a própria pobreza comparada com a vegetação do Brasil".
Os vários exemplares de peixes que Lund mandou de Palermo para o Museu de Copenhague atestam o cuidado com que se dedicou a esses estudos.
Poucos dias antes de sua partida de Palermo, teve o sábio notícia da morte de sua mãe, o que veio influir no seu futuro destino, pois que somente a sua velha progenitora o impedia de realizar uma viagem mais demorada em países estrangeiros. Deliberara mesmo fixar residência nessa cidade da Itália e aí