Peter Wilhelm Lund no Brasil - Problemas de paleontologia

Novas excursões de Lund no Brasil

Ao chegar novamente ao Brasil estava Lund longe de supor que grandes modificações iriam sofrer os seus planos científicos, tão maduramente pensados durante a longa travessia marítima de Hamburgo ao Rio de Janeiro.

A botânica e a zoologia continuavam a ser os assuntos preferidos do sábio. Algum tempo depois de sua chegada, ainda hóspede do conde de Reventlow, ministro da Dinamarca, veio a conhecer o célebre botânico dr. Riedel, companheiro de Langedorff na grande viagem ao interior do Brasil, empreendida por ordem do governo russo.

Motivos imprevistos interromperam temporariamente essa iniciativa. O chefe da Missão voltara à Europa, gravemente enfermo, e Riedel, que o acompanhara, encontrava-se de novo em nosso país para continuar a viagem por conta do mesmo governo russo, esperando apenas uma estação mais favorável para empreendê-la. Lund e Riedel tornaram-se amigos e fizeram juntos pequenas viagens botânicas nos subúrbios do Rio. (1) Nota do Autor.

Com a retirada do conde Reventlow alugaram os dois naturalistas uma casa, continuando o estudo da flora fluminense.

Haviam recomendado a Lund o estudo de plantas que vegetam nos lugares cultivados, em volta das casas, junto às cercas e muros e nos caminhos.

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