remoto do Brasil, já em outros tempos tão proficientemente estudado por notáveis cientistas brasileiros e estrangeiros.
Assim, um restrito campo de investigações se foi ampliando, com o fito de trazer novas contribuições para a ciência, e isso se verificou de maneira definitiva com os trabalhos já consagrados da Academia de Ciências de Minas Gerais, efetuados nas grutas calcárias do vale do Rio das Velhas.
Torna-se necessário, porém, que a essa nova arrancada não seja negado o estímulo do poder público, sem o que não será possível o prosseguimento de estudos, que demandam de tempo e de amplos recursos científicos e pecuniários.
Também nos parece de suma importância uma orientação segura a respeito de matéria, que não comporta mais teorias absurdas ou fantásticas interpretações.
Não somos contrários à exposição de ideias no intuito de mostrar a marcha evolutiva do pensamento científico, mas não nos parece que estejamos mais em tempo de reviver questões, que não mais representam o avanço natural da cultura moderna. As interpretações devem obedecer a um sentido de sensatez e de realidade. De nada valem as divagações que são como um tatear na treva de mistérios, principalmente as que se baseiam em teorias já hoje profundamente abaladas no terreno da ciência.