Para o estudo da evolução humana se encontram na atualidade novas diretrizes, que conduzem o pesquisador a uma série de experiências científicas de valor positivo e real. Não julgamos, pois, acertado pensar que se ande às tontas no terreno das pesquisas sobre a origem do homem americano.
Nunca tais estudos alcançaram fase tão promissora. É a verdade. Tenham-se em vista os notáveis resultados do International Symposium on early man, de Filadélfia, reunião a que estiveram presentes as maiores autoridades científicas do mundo, e para a qual tivemos a honra de ser convidados, em nome da Academia de Ciências Naturais de Filadélfia, pelo eminente antropologista americano Edgar B. Howard, secretário geral desse congresso internacional sobre a antiguidade do homem.
O que se torna necessário em nosso país é um trabalho de cooperação, esse indispensável e mútuo auxílio, que tanto pode estimular o florescimento de importantes iniciativas culturais.
O assunto exige demorado estudo. Amadurecida e persistente análise. É obra de amplitude científica para vários especialistas. Trabalho sistematizado de esforço comum, de antropologistas, arqueólogos, geólogos, paleontologistas e etnógrafos.