consciência americanista, que deveria estar latente em cátedras universitárias.

Infelizmente ciências como a arqueologia, a antropologia e a etnografia ficam, por assim dizer, esquecidas.

Quanto ao desconhecimento das questões antropológicas nos diz o eminente prof. Bastos de Avila:

"De longa data, julguei um mal a separação entre o estudo anatômico e os antropológicos. Nisto reside a causa do atraso em que se encontra a morfologia comparativa das raças humanas, quando se queira ir além das noções clássicas do esqueleto e da plástica externa.

Grande parte dos trabalhos referentes à anatomia racial, por mais interessantes que pareçam, se ressentem da ausência de classificação preliminar satisfatória, do material humano: Isto porque tem faltado em geral aos anatomistas, cultura antropológica moderna, como também tem faltado aos antropologistas, fascinados pelo aspecto histórico e fisiológico dos problemas, o interesse pela morfologia interna do organismo".

Outra questão também de relevante importância é a que se relaciona com uma necessária articulação de estudos entre os países americanos, de modo a serem utilizadas com proveito as pesquisas e indagações efetuadas sobre as raças primitivas do continente