denominação, e não ficará ele apenas adstrito ao título, como tem sucedido a alguns autores, em relação a outras especialidades. Mas isso não impedirá uma visão mais ampla, de início, embora simplificada, para que o conhecimento da matéria se desenvolva naturalmente, de um ponto de partida racional. Mais adiantados que nós se encontram naturalmente os nossos vizinhos da República Argentina, onde mais se têm desenvolvido os problemas americanistas.
Nesse particular citaremos notáveis especialistas e distintos amigos como, por exemplo, J. Imbelloni, Carlos Rusconi, Francisco Aparicio, Antonio Serrano, Alcibiades Alejo Vignati, Enrique Palavecino, Felix Outes, J. Frenguelli, Ramon de Guiñazu e, mui especialmente, Ana Biró de Stern, a quem as pesquisas áridas da ciência não ofuscaram as manifestações da alma emotiva e estimulante da intelectual e da artista. A ilustre autora de magníficos ensaios sobre a arte dos primitivos tem, com o seu formoso talento e invejável cultura, focalizado alguns interessantes aspectos da arte antiga, contribuindo de forma brilhante para os estudos americanistas do Continente.
Ditas estas palavras queremos que fique patente o nosso desejo de contribuir também para a formação do que Antonio Ballesteros chama "uma sensibilidade americanista". Talvez mais do que isso - uma